Comer nozes pode ajudar na prevenção contra a Diabetes Mellitus Tipo 2 no sexo femino
As Nozes, em botânica, são conhecidas como frutos de casca rija, ou seja, é um fruto seco com apenas uma semente, no qual a parede do ovário torna-se muito dura na maturidade e não se abrem.
Apesar do sabor agradável, por muito tempo, as nozes foram consideradas inconvenientes para alimentação humana por serem ricas em gorduras. Entretanto, atualmente, sabemos que algumas dessas castanhas oleaginosas, trazem um grande benefício para a saúde, pois ajudam a controlar o colesterol ruim e por consequência ajudam a proteger o coração.
Nozes – 1 unidade – 5 gramas – 35 kcal – 1g de Carboidrato
As nozes são fontes nutritivas e de valor significativo para a saúde, consideradas alimentos funcionais, são especialmente ricas em ácidos graxos: ômega 3 e 6, que podem ser de importância especial na prevenção da Diabetes tipo 2. Além disso, são ricas em Vitamina A e B2, fósforo, cálcio e magnésio.
Comer nozes, diariamente, pode reduzir significativamente os risco de desenvolver Diabetes tipo 2 em mulheres, concluiu um novo e extenso estudo, publicado no periódico “The Journal of Nutrition”. O estudo também recebeu subsídio dos Institutos Nacionais de Saúde e da Comissão da Noz da Califórnia, nos Estados Unidos.
Muitas pesquisas sobre nozes foram realizadas no passado, masem geral, eram relacionadas à saúde cardiovascular. “Esse é o primeiro estudo que relaciona nozes ao diabetes. Os benefícios da noz talvez sejam únicos.”, disse Frank B. Hu, autor sênior do estudo e professor de medicina da Universidade Harvard.
No seguinte artigo, os cientistas analisaram dados sobre a dieta alimentar e o estado de saúde de 138 mil mulheres que participaram de um estudo extenso e ininterrupto sobre a saúde da mulher, durante o período de 10 anos. A coleta de dados sobre o consumo de nozes iniciou-se em 1999. Nesse período, eles descobriram 5.930 casos de diabetes tipo 2.
As mulheres que comiam nozes, pelo menos 225 gramas por mês ou mais, apresentavam um perfil diferenciado das que não possuíam esse hábito. Elas estavam propensas a pesar menos, exercitavam-se mais, comiam peixe com mais frequência e, por todos esses fatores, apresentaram 24% a menos de chances de desenvolver o diabetes tipo 2, em comparação as que não consumiam o alimento.