Pesquisa realizada pelo Departamento de Gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, afirma que 32% dos paulistanos apresentam acúmulo de gordura no fígado, conhecido como esteatose hepática.
Assintomática, a doença está ligada aos maus hábitos de vida como o sedentarismo e dietas ricas em gordura saturada e carboidratos simples e não necessariamente ao consumo abusivo de álcool e, pode evoluir para cirrose e câncer de fígado se não tratada. A doença reduz a capacidade de ação da insulina, hormônio que controla as taxas de açúcar no corpo, evoluindo com diabetes e deposição de gordura abdominal que aumenta os riscos de infarto e derrame. O fígado pode ser danificado pela resistência a ação da insulina.
Cerca de 70% dos diabéticos e 90% dos obesos grau III (índice de massa corpórea [IMC] acima de 40) apresentam esteatose hepática mesmo que em grau leve. Pessoas acima do peso têm três vezes mais chances de desenvolver o acúmulo de gordura no fígado. O diagnóstico pode ser feito a partir de Ultrassom do abdômen e de enzimas do fígado colhidas no sangue.
O tratamento baseia-se na adoção de hábitos saudáveis, como dieta e exercícios físicos regulares e até o uso de medicamentos que melhoram a sensibilidade da ação da insulina.
Até a próxima!