O Perigo da “Junk Food”

Em estudos com ratos, pesquisadores observaram que refeições calóricas, excessos de chocolates e biscoitos recheados geram, no organismo, uma resposta inflamatória mais grave que qualquer outra dieta.

Traduzida ao pé da letra, Junk food significa “comida lixo”, mas mais usada como porcaria ou besteira, é uma expressão americana para refereciar a alimentos calóricos, mas com nutrientes reduzidos. São elas:lanches industrializados, bolachas recheadas, batata frita, macarrão instantâneo, refrigerantes, fast food, chips…

Uma dieta baseada em Junk food é altamente calórica e contém altos nívies  de gorduras trans e saturadas, sódio, açúcar, conservantes, aditivos alimentares e, ao mesmo tempo, é deficiente em proteínas, vitaminas, minerais e fibras alimentares, entre outros atributos saudáveis, podendo ser mais prejudicial à saúde do que uma alimentação baseada em gordura animal e colesterol, indicou um novo estudo realizado na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Esse tipo de comida popularizou-se entre os fabricantes por ser de fabricação barata, ter prazo de validade prolongado, conservação e amazenamento facilitados, podendo nem precisar de refrigeração. Já no caso dos consumidores a facilidade de compra, praticidade de consumo, já que requer o minimo de preparo e variedade de sabores.

O consumo de Junk Food, em parâmetro mundial, tem sido associado à diversas patologias, como: obesidade, doeças cardiovasculares, dislipidemia, hipertensão, diabetes, cáries e deficiências nutricionias.

“Junk Food é pior para a saúde do que gordura animal”

Foi analisada a resposta inflamatória, em ratos, após seguirem diferentes tipos de dietas e, assim, concluíram que comer lanches, chocolates, biscoitos e batata frita pode aumentar a gravidade de problemas metabólicos associados à obesidade.

Há algum tempo já se sabe que a obesidade provoca inflamações no tecido adiposo, explicam. Alimentos do tipo Junk food têm não só um, mas vários ingredientes que estão associados à síndrome metabólica e a um maior risco de diabetes tipo 2, além de ocorrências de acidente vascular cerebral (AVC), infartos e outros eventos cardiovasculares