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sexta-feira , 8 de novembro de 2024

Mudando os hábitos alimentares de crianças e adolescentes

Com tantos alimentos industrializados e o “culto” aos Fast Foods, surgem a preocupação dos pais de como dialogar e exercer autoridade sobre as mudanças de hábitos alimentares dos filhos e controlar o peso destes jovens que tanto aumentam a obesidade.

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Uma pesquisa publicada na Revista Pediatrics Americana relatou a pressão que os pais exercem sobre os filhos para controlar e restringir a ingestão de alimentos com alto teor calórico, como doces e refrigerantes (que contém uma grande quantidade de açúcar).

O estudo contou com 2.231 estudantes com média de 14 anos, de Minnesota, e 3.500 pais. Assim, os cientistas avaliaram como mães e pais influenciam ou não na alimentação dos filhos com afirmações do questionário: “Meu filho deve comer toda comida do prato” ou “Se meu filho diz: ‘eu não estou com fome’, eu tento fazêlo comer de qualquer jeito”. Além do mais, os pais também forneceram sua opiniões, como: “Se eu não orientar ou regular a alimentação do meu filho, ele iria comer só sua comida preferida.”

Os resultados foram significantes. Em geral, os pais de crianças obesas eram mais propensos a relatar que ele precisavam certificar que seus filhos não estavam comendo mesmo açúcar ou alimentos ricos em gorduras. Já os pais das crianças que não tinham obesidade, eram mais propensos a dizer que os seus filhos poderiam comer o que quisessem dos pratos.

Os pais, na grande maioria das vezes, têm as melhores intenções com seus filhos. Porém, os resultados sugerem que a restrição excessiva de grupos alimentares podem causar efeito reverso, fazendo com que os filhos aumentem mais o peso que diminuam.

Este tema pode ser de grande repercussão, mas acredito que a restrição com o adolescente faz com que ele caia no DESAFIO, tentando provar para ele que pode comer escondido, mesmo que você fale que “não”. Ele irá querer confrontar e achará alternativas para “comer escondido”.

Além do mais, a alimentação deve ser uma parte natural do dia e não forçada. Forçar os filhos a comer o prato todo, pois deixar alguma quantia é um desperdício, significa que o organismo dele irá pedir cada vez mais comida. O estômago é “elástico”. Quando ele está cheio, é porque você está satisfeito. Se come, já estando satisfeito, aumenta o espaço dele, cada vez mais, fazendo com que sinta cada vez mais fome.

Por isto, opte por menos refeição no prato, contudo com mais variedade.

O melhor conselho científico? Que seus filhos consumam um pouco de cada grupo alimentar, com moderação, juntando a alternativas de hábitos saudáveis (incluindo rotina de exercícios) e uma boa oferta de alimentos saudáveis durante o dia, como frutas, legumes e verduras.

Se seu filho for criança, opte por livros que alertam ao consumo de frutas e verduras de forma divertida. Meu filho, Nicolas, dá muito trabalho para comer até hoje. Sua principal refeição (almoço e janta) é milho, alface, tomate, batata e carne ou frango. Não come arroz e feijão de forma alguma. Consegui incluir as frutas e legumes com livros de culinária infantil.

Deixe fluir e aja, sempre, naturalmente!

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