A BD – Becton, Dickinson and Company promoveu, ano passado, um encontro de blogueiros, do qual participei como convidada. O evento, que contou com a presença da enfermeira Jacqueline Aguiar, que presta consultoria à empresa, teve o intuito de esclarecer as principais dúvidas – nossas ou de nossos leitores. Uma das questões apresentadas foi sobre o tipo de agulha que devemos utilizar e como deve ser a aplicação. A importância de sempre trocar a região de aplicação da insulina também foi um dos temas do encontro.
A explicação de Jacqueline sobre as agulhas foi bastante interessante. Ela disse que a maioria das pessoas pode utilizar a agulha de 4 mm, já que a camada de pele até o tecido subcutâneo não ultrapassa 3 mm em grande parte da população. Ela também deu a dica de aguardar um segundo por unidade de insulina na hora da aplicação. Por exemplo: se você vai tomar 25 unidades de insulina, aguarde 25 segundos com a agulha injetada. Outra dica: sempre eliminar uma unidade antes da aplicação, a fim de evitar o refluxo.
E eu que achava que todo mundo sabia da existência da caneta para aplicação de insulina fiquei admirada em saber que tem gente que só fica sabendo depois de dois, três anos do diagnóstico… E tem quem opte, sim, por continuar o tratamento com seringa, principalmente aqueles que misturam mais de um tipo de insulina na mesma aplicação.
A enfermeira da BD, na ocasião, também destacou a importância de realizar o rodízio de locais do corpo para aplicação de insulina para evitar dois fenômenos comuns, quando isso não ocorre:
Lipodistrofia
Massa que surge sob a pele que aparece em pacientes que injetam a insulina sempre no mesmo local. Não causa danos ao paciente.
Lipoatrofia
Depressão da pele que aparece em pacientes que injetam sempre a insulina no mesmo local. Apesar de serem anti-estéticas, as lesões não causam problemas.
E você? Quais os cuidados que você toma na aplicação da insulina? Faz rodízio? Espera um segundo por unidade de insulina?