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terça-feira , 26 de novembro de 2024
Destaque Insulina para Viver
Fonte: Pexels.com

Insulina para viver: Quem depende?

Quando se ouve a palavra INSULINA, a primeira coisa que vem a cabeça é DIABETES, não é mesmo? Uma coisa que a maioria das pessoas não sabem é que somos todos dependentes de insulina, tendo diabetes ou não.

Sem insulina, nenhuma pessoa é capaz de sobreviver. Bizarro isso, não? Mas a insulina é um hormônio natural produzido pelo nosso corpo.

2 hormônios, 1 só objetivo: controlar os níveis de glicose

O pâncreas tem várias funções, tendo como a mais importante delas a produção e secreção de insulina pelas células beta. As células alfa do pâncreas são responsáveis pela produção e secreção do glucagon, que é o hormônio contra regulador da insulina.

Estes 2 hormônios estão intimamente ligados à manutenção dos níveis de glicose no sangue.

Quando nos alimentamos, os carboidratos fornecidos pelos alimentos (frutas, batata, arroz, pão, macarrão, etc…), são transformados em glicose, um tipo de açúcar que fornece energia para o nosso corpo funcionar, elevando, assim os níveis no sangue.

Nesse momento, nosso pâncreas secreta insulina, que é responsável em transportar essa glicose em excesso, para dentro das células e dessa maneira fornece a energia necessária para do funcionamento nosso corpo.

Quando passamos muito tempo sem nos alimentar, os níveis de glicose no sangue baixam, podendo chegar a níveis abaixo do normal (< 70 mg/dL) que se mostram a partir de certos sintomas, como suor frio, tremores e até desmaios.

Isso é chamado de Hipoglicemia. Neste momento, nosso pâncreas secreta glucagon que faz com que a glicose armazenada no fígado, em forma de glicogênio, seja liberada na corrente sanguínea, elevando os níveis de glicose no sangue.

Para ficar mais claro, imagine que nosso corpo é um carro. Para que ele se movimente é necessário colocarmos combustível no tanque, não é mesmo? Aqui, o combustível está representando a glicose (energia), o frentista do posto, que é o responsável em colocar o combustível no tanque, representa a insulina, pois é ela quem permite a entrada da glicose dentro das células, para depois ser usada como fonte de energia.

Se o frentista encher o tanque de combustível acima da capacidade máxima do tanque, ela vai vazar e derramar sobre o motor e a lataria do carro, danificado-os.

Exatamente como nosso corpo, que se tiver no sangue uma quantidade de glicose acima da capacidade que a insulina consegue processar, teremos uma hiperglicemia, que ao longo do tempo prejudica todos os órgãos de nosso corpo. Para entender mais sobre hiperglicemia, clique aqui.

O motorista do carro é o responsável em levá-lo até um posto de combustível, para completar o tanque e assim, continuar a usá-lo. Carro com tanque vazio, não sai do lugar, não é mesmo?

O condutor representa o glucagon, pois quando temos baixa de glicose no sangue, por passarmos muito tempo sem nos alimentar, podemos ter uma crise de hipoglicemia. Para saber mais sobre hipoglicemia, clique aqui.

Para que fique bem claro: Todos nós precisamos de insulina para viver.

Até 1922, quem recebia o diagnóstico de diabetes, não tinha tratamento, somente a partir desta data a insulina foi usada como forma de tratamento para controlar os níveis de glicose no sangue de quem tem diabetes.

Insulina é sinônimo de vida para muitas pessoas que não a produzem naturalmente, é o mesmo que fazer reposição hormonal, deve ser diária, e para algumas pessoas são várias aplicações por dia.

Não se assuste se você tem diabetes tipo 2 e seu médico prescreveu insulina, ele quer melhorar a sua qualidade de vida, indicando um tratamento injetável (para entender porque a insulina é injetável, clique aqui). Insulina é o medicamento mais antigo para diabetes, e que apresenta menos efeito colateral, com o melhor controle dos níveis glicêmicos.

Dica extra

Conhecer seu tratamento em detalhes, te permite ter um melhor controle dos níveis de glicose no sangue, minimizando o surgimento de complicações no futuro. Por isso, sugiro a leitura do livro digital “Desvendando os Segredos do Diabetes”. Para você conhecer os detalhes de seu tratamento, clique no botão abaixo:

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5 Comentários

  1. Vez por outra tenho hipo sem sentir qualquer sintoma.Hoje, p.ex., acordei com 61 e, apesar dos cuidados exigidos, antes do almoço a hipo ainda baixou para 57 – completamente assintomático. Sou diabético desde os 14 anos; hoje estou com 84. Talvez não seja a 1ª vez que tal anomalia acontece. Será pela”idade” da minha “companheira”?

Seu comentário é muito importante, porque ele me ajuda a te conhecer melhor

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