Colesterol e Diabetes
Considerado o vilão da saúde, o colesterol é importante para a produção de células e dos ácidos biliares, que ajudam na digestão. Apesar de ser uma substância produzida pelo corpo, o colesterol também pode ser “adquirido” por meio da ingestão de alimentos gordurosos – é aí que começam os problemas. Ele se torna prejudicial à saúde quando as taxas de LDL, o colesterol ruim, estão elevadas. A gordura, vinda da má alimentação, forma placas que obstruem as artérias e comprometem a circulação do sangue, causando arteriosclerose. Por outro lado, índices altos de HDL, que é considerado o colesterol bom, são benéficos ao organismo.
Níveis elevados de colesterol podem ser um sinal de que você está em maior risco de doença cardíaca e derrame.
- LDL chamado de “colesterol ruim”, porque é esta forma de colesterol que pode acumular-se em vasos sanguíneos.
- HDL chamado de “bom colesterol”, porque ajuda a limpar o excesso de LDL do sangue.
´Pessoas que tem diabetes tipo 2 normalmente apresentam níveis anormais de colesterol, aumentando os riscos de um AVC ou infarto.
07 dicas de como cuidar do colesterol
Fique atento às taxas
Para o diabético é recomendado que o LDL seja sempre menor que 100mg/dl, mas alguns especialistas orientam manter abaixo de 70 mg/dl. Estudos mostram que, nesses casos, quanto menor o índice, menor o risco de desenvolver outras doenças. Em contrapartida, o teor de HDL deve ser acima de 60 mg/dl, o que ajuda a reduzir os riscos de problemas do coração.
Moderação e Exercícios
Não é necessário eliminar totalmente os alimentos gordurosos. O ideal é uma refeição que equilibre as quantidades de proteína, carboidrato, gordura, fibras e que seja adequada à manutenção do peso. O cardápio do diabético deve ser individualizado e elaborado por um nutricionista, sempre aliado a dieta à prática regular de atividades físicas.
De olho no que há no prato
Consuma com cuidado as gorduras saturadas, que são de origem animal, presente nos laticínios e carnes vermelhas. A prioridade devem ser as gorduras de origem vegetal: azeite de oliva, óleo de canola e o de milho são boas sugestões.
Diga não às gorduras trans
Elas fazem mal ao organismo porque aumentam o LDL e diminuem o HDL. Estão presentes nas receitas de sorvetes, batatas fritas, bolos, biscoitos e margarina. Busque outros alimentos como requeijão light e queijo tipo cottage, com baixos níveis de colesterol.
Não espere para agir
O colesterol alto age em silêncio e não apresenta sintomas. Ele pode se revelar por meio de angina, infarto e a arteriosclerose. Quando as taxas estão elevadas, podem surgir nódulos pelo corpo. É importante ficar de olho na alimentação e não descuidar da prática de exercícios.
Restrinja a ingestão de frituras
Outro perigo da dieta são os pratos fritos. Coxinha, bife a milanesa e pastel, por exemplo, absorvem a gordura em grandes quantidades, como se fossem esponjas. Por isso, a importância de evitar o consumo. A indicação é ingerir alimentos antioxidantes – frutas e verduras -, que inibem a ação do mau colesterol e diminuem o seu poder de obstrução dos vasos sanguíneos.
Faça exames periodicamente
Além de medir a glicemia e a hemoglobina glicada, o portador de diabetes precisa controlar a pressão arterial e checar os níveis de colesterol e triglicérides sempre que visitar o médico – as consultas devem acontecer pelo menos a cada quatro meses. Mas se a glicemia estiver fora de controle, o exame de sangue deve ser feito com mais frequência.
Conhecendo os Alimentos
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