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segunda-feira , 5 de fevereiro de 2024
Imagem mostrando uma gota de sangue na ponta do dedo proximo a uma tira de teste de glicose no sangue inserida em um medidor de glicose

Como fazer o teste de ponta de dedo menos doloroso

Algumas informações sobre nossos corpos só podem ser descobertas por meio de exames de sangue. Os testes que são realizados em casa geralmente precisam de uma picada no dedo para obter uma gota de sangue. As pessoas com diabetes têm a necessidade de furar os dedos várias vezes ao dia, para verificar os níveis de glicose no sangue. Isso pode ser doloroso, o que pode fazer com que elas evitem fazer essa verificação com a frequência que deveria.

O que é o teste de ponta de dedo?

O teste de ponta de dedo, também chamado de glicemia capilar, é realizado usando um dispositivo chamado lanceta. As lancetas são agulhas fina e afiadas que fazem um pequeno orifício na pele. Existem dois tipos de lancetas usadas para coletar amostras de sangue:

  • Dispositivos reutilizáveis ​​são semelhantes a uma caneta e são chamados de lancetador. Eles permitem a substituição da lanceta usada por uma nova.
  • Dispositivos de uso único que são usados ​​uma vez e depois descartados. Eles têm um recurso de desativação automática que impede que a lanceta seja usada novamente e os torna seguros para descarte.
Imagem com fundo azul claro mostrando um lancetador accu chek active lanceta para uso em caneta lancetadora e lancetador com lanceta retrátil de uso único
Alguns exemplos de lancetador e lancetas

ATENÇÃO: Nunca compartilhe suas lancetas e lancetador com ninguém, pois algumas doenças são transmitidas pelo sangue.

Como fazer o teste de ponta de dedo

Os testes de ponta de dedo não são muito difícil de ser realizados. Para verificar a glicemia capilar é necessário:

  • Higienize bem as mãos com água e sabão ou álcool 70. Ignorar esta etapa pode contaminar o teste e alterar os resultados.
  • As mãos devem estar bem secas, pois o resto de água ou álcool podem diluir a amostra e alterar o resultado.
  • Desembale seus suprimentos de teste em uma superfície limpa.
  • Prepare seu medidor de glicose antes de executar o teste, inserindo a tira no medidor.
  • Pressione o lancetador na ponta do dedo para obter a gota de sangue. Diferentes lancetadores funcionam de maneiras diferentes, então sempre leia as instruções antes de fazer isso.
  • Coloque a gota de sangue na tira teste. Fique atento como funciona o seu medidor e como a amostra de sangue deve ser inserida na tira.
  • Após alguns segundos, seu monitor exibirá seus números de glicose no sangue.
  • Descarte sua lanceta com segurança, registre os resultados e guarde seus suprimentos.

Dicas para reduzir a dor no teste de ponta de dedo

Para pessoas com diabetes, a necessidade de furar os dedos várias vezes ao dia podem levar a sentir dor ao realizar o teste de glicemia capilar.

Algumas atitudes podem reduzir a dor nos dedos causada pelo uso das lancetas. Veja agora quais são elas:

  • Fure as laterais dos dedos, não a ponta. Furar a ponta do dedo é mais doloroso além de muitas vezes não fornecer a quantidade de sangue suficiente para realizar o teste. As laterais dos dedos têm menos nervos e mais vasos sanguíneos superficiais.
  • Alterne os dedos para realizar o teste. Isso evita que um dedo específico fique dolorido. Tente criar um padrão, como usar dedos diferentes para dias diferentes da semana.
  • Algumas pessoas preferem usar o mesmo local repetidamente e desenvolver um calo. Isso significa que a lanceta deve ser usada em um região mais profunda, mas essa atitude, pode reduzir a dor.
  • Evite o uso de álcool 70, lavando bem as mãos com água e sabão. Os desinfetantes à base de álcool ressecam a pele, tornando as picadas mais dolorosas.
  • Se o seu medidor de glicose no sangue permitir, tente coletar sangue de um local alternativo, como os braços ou as pernas. Evite usar os dedos dos pés, pois isso pode causar infecção, principalmente em pessoas que já apresentam neuropatia diabética.

Se você está com dificuldades, pode ser que não esteja usando as lancetas e lancetador de forma adequada.

  • Evite reutilizar as lancetas. O uso pode entortar a ponta da agulha, deixando-a em formato de “anzol”, tornando as picadas nos dedos mais dolorosas e aumentando o risco de infecção.
  • Tente ajustar seu lancetador. Os lancetadores são reguláveis, possibilitando escolher a profundidade do furo. Use a configuração mais rasa possível, pois picadas mais profundas irão doer mais.
  • Escolha um medidor de glicose que necessite de uma quantidade de amostra de sangue menor para a realização do teste.

Caso esteja furando o dedo, mas não consegue obter sangue suficiente para um teste, coloque a mão abaixo da cintura e conte até cinco. Isso ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo para a ponta dos dedos. Caso ainda não tenha conseguido sangue suficiente, aperte suavemente o dedo, começando na base e subindo até a ponta do dedo. Evite apertar bem no local da punção, pois isso causará mais dor.

Caso tenha conhecimento que normalmente tem dificuldade em obter sangue suficiente, tente estas dicas antes de furar o dedo:

  • Esfregue o local do dedo que você vai lancetar até que fique morno.
  • Agite sua mão para baixo ao seu lado para aumentar o fluxo sanguíneo.
  • Crie um torniquete em seu dedo envolvendo algo como um elástico ao redor da articulação do meio. Isso faz com que a ponta do dedo inche com sangue. Remova o torniquete imediatamente após a pulsão.

Vai viajar e não sabe o que levar?

Se você respondeu SIM, você precisa entender todos os detalhes que envolvem uma viagem por terra, por mar ou por ar de quem tem diabetes, tais como:

  • O que levar de medicamentos (oral ou injetável, incluindo insulinas) e insumos (tiras, lancetas, sensores, etc.) e qual quantidade levar de tudo isso.
  • Qual a documentação necessária no aeroporto se seu voo for nacional? E se for para o exterior?
  • Se faz uso de bomba de infusão de insulina ou sensor de monitoramento continuo, posso passa pelo RX do aeroporto? Meus equipamentos não vão danificar?
  • Existe alguma coisa que preciso saber sobre controle glicêmico e dias muito quente e muito frios?
  • Em viagens terrestres, onde devo ficar atento?
  • Como proceder em viagens para lugares com diferente fuso horário?

Para responder todas estas perguntas e muitas outras eu, Monica Lenzi, escrevi o e-book: “Viajando com Diabetes – O Guia Completo para o Sucesso da sua Viagem”. Para adquiri-lo, basta clicar no botão abaixo.

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