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Como detectar transtornos alimentares em crianças e adolescentes

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Não comer por opção ou por condição? Comer em excesso ou não comer absolutamente nada? Os distúrbios alimentares, segundo a OMS, representam atualmente o problema de saúde mais importante da humanidade. Nos países subdesenvolvidos, o número de mortes pela falta de comida, por condição, aumenta. Já nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, a preocupação são com os transtornos alimentares como, o sobrepeso, a obesidade, a anorexia e bulimia. Mas por que isto acontece?

Uma revisão sobre “Eating Disorders” (2011) publicado na Pediatrics in Review, considera que estes distúrbios, em crianças e jovens, são um sério problema de saúde mental, podendo envolver, no caso da anorexia e bulimia, fatores biológicos, psicológicos e ambientais. Ainda enfatiza que os transtornos alimentares afetam muito mais as mulheres do que os homens.

A revista American Academy of Pediatrics (disponível no Cores Jornal RIMA), mostra uma forte relação de problemas mentais sérios com os distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia. Cita ainda alguns sintomas de anorexia e bulimia.

– Ansiedade;

– depressão;

– distúrbios, como transtorno obsessivo compulsivo (TOC);

– transtorno de ansiedade generalizada;

– fobia social.

Anorexia

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Em crianças e adolescentes, o médico deverá se atentar: a perda de peso rápida ou grave (saindo do percentil de crescimento), exercício ou dieta em excesso, preocupação em contar as calorias dos alimentos e preocupação excessiva com o peso e com a forma do corpo.

Bulimia

– Transtornos de humor (depressão, bipolaridade, ansiedade), usando, muitas vezes, medicamentos para combater estes altos e baixos;

– indivíduos que agem por impulso;

– comportamentos de alto risco, como tabagismo, uso excessivo de drogas ou álcool, promiscuidade sexual ou extremos, como furtos.

Em crianças e adolescentes, o médico deverá se atentar: preocupação excessiva com a forma do corpo ou com o peso corporal, idas frequentes ao banheiro após as refeições e inchaço nas glândulas parótidas.

Como tratar o transtorno alimentar?

De acordo com este estudo, os melhores tratamentos usam como base terapias, como: terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia de comportamento dialético, psicoterapia psicodinâmica e diferentes formas de terapias familiares.

Por isto, familiares e amigos, se conhecer alguém com estes sintomas, oriente-o a procurar um atendimento médico. Quando detectado, há muitos tratamentos e intervenções de equipes interdisciplinares para cuidar e, até mesmo, salvar a vida do seu conhecido. Não pense duas vezes em procurar uma ajuda!

Até mais!

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