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terça-feira , 6 de fevereiro de 2024

Bem vindo, Outono!

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Quando a gente vê já é outono. Quando a gente menos espera, se pega pisando em folhas secas pelo caminho. Quando nem imaginávamos, o sol vai embora mais cedo, nos deixando escassos de luz e calor. Os ventos, mais gelados e úmidos, trazem não só o frio, mas também recolhimento.

Depois do verão, estação de alta exposição, surge o outono, com seus dias mais curtos, por vezes nublados e chuvosos. Antes de nos adaptarmos, o outono já está aí. Antes de nos despedirmos do calor, as folhas já estão se acumulando nas calçadas. A natureza é sábia: deixa algumas pistas para nos avisar das mudanças que estão por vir.

Muitas pessoas sentem dificuldade com as mudanças, não só de estações, mas qualquer mudança, na vida, no trabalho, na família, na rotina. Mudar é começar de novo. É ter que aprender a se re-fazer, a se re-conhecer . Muitas pessoas não aceitam mudanças, não toleram alterações. Muitas pessoas sofrem com as trocas, com as perdas. Porque mudar é perder. Assim como no outono, que perdemos o verão, o calor, e seus dias longos. Mas também ganhamos: cores novas, paisagens novas, tempo para uma leitura, disposição para novos sabores e temperos. Quem não curte uma sopa nesses primeiros dias de frio? Ou um cobertor para se aconchegar? Temos quatro estações durante o ano. Quatro possibilidades de celebrar o recomeço, a retomada, a transformação.

Algumas pessoas preferem o verão, outras amam a primavera, e tem aqueles que se encontram só no inverno, e os que apaixonam-se pelo outono. Eu já gosto de todas. Talvez porque aqui no sul a gente ainda consegue ter estações mais definidas, mas mais ainda por acreditar que em cada estação existe a possibilidade da gente se refazer. E o  outono, em especial, consegue fazer isso. Ele, não só nos introduz lentamente nos meses mais frios do ano, mas também nos permite adentrar no outono da nossa alma. Onde as folhas que caem, servem de adubo para os sonhos futuros, e os ventos dos dias nublados nos fazem olhar pra dentro. É no outono que podemos ficar mais introspectivos. Mais atentos para nosso íntimo, nosso silêncio mais pessoal e único. “Outonar”, é silenciar a alma para se ouvir.

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