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Posso ter COVID-19 mais de uma vez?

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A COVID-19 continua se espalhando e impactando severamente o Brasil e o mundo. Pessoas de todas as idades estão sendo infectadas, mas, como já sabemos, as pessoas com diabetes parecem ser mais vulneráveis  a apresentarem sintomas mais graves, isso pela dificuldade de combater o vírus, devido as variações dos níveis de glicose no sangue e, possivelmente, à presença de complicações, já pré-existentes, oriundas do diabetes.

Entenda o que é coronavírus

Devemos entender como nosso sistema imunológico, responde à infecção com COVID-19, sendo fundamental para traçar uma estratégia de saída da pandemia de 2020

Grande parte dos debates sobre como podemos suspender as restrições gira em torno da necessidade de um teste de anticorpos comprovado que procure a presença deles em nosso organismo.

Este é o ponto em questão: se conseguíssemos saber quem foi infectado e quem se recuperou, e se essas pessoas pudessem demonstrar que se imunizaram contra o vírus novamente, seria possível permitir que elas voltassem ao trabalho e se relacionassem com amigos e familiares?

Entenda como funcionam os anticorpos

Os anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema de defesa do organismo, o chamado sistema imunológico, para defender nosso corpo de invasores tais como: um vírus ou bactéria, os chamados patógenos.

Os anticorpos destroem o patógeno ligando-se a ele, assim, ele pode tornado-lo inofensivo ou marca-lo para destruição pelas células de defesa.

Normalmente os anticorpos, permanecem na corrente sanguínea após uma infecção, caso o vírus volte a te infectar. Se isso acontecer, a resposta imunológica será muito mais rápida.

Existe a possibilidade de pegar coronavírus 2 vezes?

Os pacientes que se recuperaram de uma virose, apresentam resistência à reinfecção. Na verdade, para a maioria dos vírus, na primeira vez que você pega a infecção, seu corpo leva tempo para desenvolver os anticorpos necessários, mas você se torna melhor preparado para combater a infecção pela segunda vez.

Estamos, todos, ansiosos por uma vacina contra a COVID-19, esperando que, assim, tudo volte ao normal. Não é mesmo?

A SIBM – Sociedade Brasileira de Imunização –  define vacina como “uma preparação capaz de induzir resposta imune naquele indivíduo que a recebe, para que uma vez exposto a uma agente patológico, já disponha de anticorpos protetores”.

Enquanto esperamos a tão sonhada vacina para o coronavírus, devemos continuar a:

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  • lavar as mãos,
  • manter o isolamento social,
  • evitar aglomerações
  • e usar máscaras faciais, cobrindo o nariz e a boca.

Esses cuidados não são apenas para quem, ainda não foi contaminado pelo vírus, mas são para todas as pessoas.

O que mostram os estudos?

Estudos recentes confirmaram pelo menos cinco casos de reinfecção em alguns países. Desde abril/2020 a Organização Mundial da Saúde vem discutido se era possível ter a COVID-19 mais de uma vez.  Agora parece que a resposta é “Sim”, mesmo que seja extremamente raro e mais pesquisas sejam necessárias para entender completamente a possibilidade de reinfecção.

Em um dos estudos recentes sobre um caso confirmado de reinfecção de COVID-19 nos Estados Unidos, os pesquisadores encontraram evidências de que um indivíduo sem problemas imunológicos conhecidos ou condições de saúde insatisfatórias foi infectado com COVID-19 em duas ocorrências separadas.

O paciente do sexo masculino de 25 anos foi infectado com duas variantes distintas do COVID-19 em um período de 48 dias, com teste negativo entre as infecções.

Depois de experimentar sintomas graves de COVID-19 novamente, incluindo febre, dor de cabeça, tontura, tosse, náusea e diarreia, o paciente foi hospitalizado e o teste foi positivo uma segunda vez.

Segundo os pesquisadores, a segunda infecção do paciente foi mais grave, resultando em hospitalização com suporte de oxigênio. O paciente já teve alta do hospital e se recuperou da segunda infecção.

Quais são as hipóteses para reinfecção de coronavírus?

Várias hipóteses foram levantadas para tentar explicar a gravidade da segunda infecção. Uma delas é a possibilidade de o paciente, após ter sido infectado pela primeira vez, ter tido contato uma quantidade maior do vírus que causou uma reação mais aguda na segunda vez. a outra hipótese é que o paciente possa ter entrado em contato com uma versão mais potente do vírus.

Na visão dos pesquisadores, os cinco casos de reinfecção indicam que a exposição prévia ao COVID-19 pode não se traduzir em garantia de imunidade total. Porém, mais pesquisas sobre reinfecções são necessárias.

De acordo com um dos principais pesquisadores, Dr. Pandori, precisamos entender profundamente por quanto tempo a imunidade pode durar para pessoas expostas ao COVID-19 e por que algumas dessas segundas infecções, embora raras, acabam sendo mais graves.

Os pesquisadores sugerem fortemente que os indivíduos que já foram infectados com COVID-19 continuem a tomar cuidados sérios quando se trata do vírus, com ênfase na lavagem das mãos, isolamento social e uso de máscaras.

Fonte: Retinarisk

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