– “Basta você se lembrar de fazer todas as coisas certas e não comer as coisas erradas”.
A frase acima é de autoria da Sra. Winsome Johnston de 84 anos de idade, a pessoa viva que possui diabetes há mais tempo no mundo. Ela foi diagnosticada aos 6 anos de idade, portanto há 78 anos que ela é diabética do tipo 1.
Quando jovem, a Sra. Johnston ouviu dos médicos que não teria muito tempo de vida e que jamais teria filhos. Parece não ter ligado para este conselho, pois teve quatro filhos, netos e ainda hoje tem oito bisnetos.
O segredo para a sua longevidade e sobrevivência em época tão hostil para quem tinha diabetes, foi a disciplina. Ela teve a determinação de seguir o próprio conselho em todos os momentos de sua vida.
Esta história só vem confirmar o resultado de várias pesquisas que indicam que a mulher diabética cuida de sua doença melhor do que os homens, daí viver mais do que este. No Brasil, sabemos que toda esta rigidez da Sra. Johnston é muito difícil de ser seguida, já que vivemos num país alegre e festivo, um convite a sair da linha, o que é ótimo.
Não se aplica a todas nós, mas conhecemos vários casos onde a mulher costuma cuidar dos filhos, do marido, da casa, dos problemas da casa, da saúde de toda a família. Logo, cuidar da própria diabetes não parece ser nada complicado diante de tanto trabalho.
Mas apesar de fácil, por causa desta multiplicidade de tarefas e necessidade constante de distribuir atenção a tudo e a todos, podemos, eventualmente, esquecer de cuidar de nós mesmas. Nessas horas uma hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue) pode chegar e nos deixar desamparadas. Aquela força que tínhamos para realizar as mil tarefas diárias deixa de existir e nos transformamos em um ser extremamente frágil.
A pressa de cumprir com os deveres também pode provocar uma hiperglicemia (nível alto de glicose no sangue) quando esquecemos de tomar insulina após comermos algo. Neste estado, ficamos irritadas, nervosas, agitadas e, às vezes, insuportáveis.
No mês de março tem o dia internacional da mulher. Todas as mulheres tem seu dia para comemorar. Porém acho que ainda é pouco para nós mulheres diabéticas, pois num único dia podemos ir da fragilidade de um filhote durante uma hipo, à força e ferocidade de uma leoa durante a hiper. Não somos uma mulher apenas, valemos por muitas. Quem está com a mulher diabética não sofre de monotonia.
Feliz dia das mulheres para todas vocês.
Raquel Limonge
Sou diabética tipo 2, já uns 8 anos, e hipertensa, mas fiquei por conta de stress(doença na familia por muitos anos)Antes tomava 3 comprimidos de glibenclamida 5mg e 3 de metformina 850mg, controlando a alimentação pois estou de licença por conta de ter fratura o umero,e não fiz cirurgia(trat. conservador) consegui reduzir para 1 comp de glibenclamida (almoço) e meio de metformina à noite.pela manhã ,o nivel está normal,em torno de 100 e até mais baixo;até td bem, só que se tiver alguma raiva principalmente à noite, a metformina não faz efeito, mas fica em 140 mg/ml, mas se estou tranquila, qdo chega as 22hs, vai a 66 mg/ml.
Isso está me preocupando, pq estou fazendo a alimentação certinha e fico com medo de esquecer de comer á noite, já as 22 hs, e já acordei tremendo ;só isso está me chateando,pois não me aborreço por ter ficado, procuro uma substituição do açucar..
sou farmaceutica ,trabalho num hosp. Universitario, e a minha tia que cuidei era diabtica , tipo 2.
Agora como fazer para não se chatear????KKKKKKKK
Maria,
Talvez a meditação possa te ajudar.