Você já se perguntou se diabético pode comer tapioca? Quando temos diabetes, por uma deficiência de secreção de insulina pelo pâncreas, os carboidratos que ingerimos, após metabolizados, se acumulam no sangue em forma de glicose. Esse processo deixa os níveis elevados, prejudicando todas as células de nosso corpo.
A adoção de hábitos saudáveis tais como: alimentação saudável e atividade física regular, além de uso de medicação oral ou insulina quando necessário.
O que devemos deixar bem claro é que não é somente se livrar do açúcar na dieta que se faz necessário quando se tem diabetes, devemos saber fazer boas escolhas de carboidratos, pois eles também vão contribuir para o descontrole dos níveis de glicose no sangue.
Não é à toa, portanto, que a dúvida sobre se diabético pode comer tapioca é válida. E é justamente isso que iremos responder neste artigo.
Acompanhe:
Muitas pessoas acreditam que deixar de comer doces, deixar de colocar açúcar no cafezinho ou até mesmo mudar o refrigerante açucarado pelo diet é suficiente para controlar os níveis de açúcar no sangue. Este é um engano muito comum. Devemos nos lembrar que os carboidratos são fonte de glicose (açúcar) no sangue e estão presentes em vários alimentos que ingerimos.
Os carboidratos, hidratos de carbono ou açúcares, como muitas vezes são chamados, são compostos orgânicos formados por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. São nutrientes que tem como função principal, fornecer energia para o nosso corpo funcionar.
Com relação aos tipos de carboidratos, temos aqueles que são formados apenas por uma molécula, os monossacarídeos. São eles: glicose, galactose e frutose.
Temos os carboidratos formados por duas moléculas, que são chamados de dissacarídeos. São eles: sacarose (glicose + frutose), lactose (glicose + galactose), maltose (glicose + glicose).
E temos também os polissacarídeos, que são carboidratos formados por várias moléculas. São eles, por exemplo, o amido e a celulose. Quanto mais moléculas esses carboidratos têm, mais difícil será para digeri-lo.
Os carboidratos simples, por terem um tamanho menor, são rapidamente absorvidos. Sua absorção acontece desde a boca, passando pelo estômago e terminando no intestino.
Podemos encontrá-los em diversos alimentos. Exemplos são frutas, mel de abelha, xarope de milho, açúcar de mesa, leite, doces e extratos de cereais, como no caso da maltose, presente na bebida alcoólica.
Os carboidratos simples devem ser consumidos com cuidado para evitar aumento brusco da glicemia. Adicionar fibras, como farelo de aveia ou iogurte, a uma salada de frutas é uma forma de lentificar a absorção de frutose. Além disso, deixar o lanche ainda mais gostoso.
Os carboidratos complexos possuem várias moléculas de açúcar na sua estrutura. Eles também têm como principal função fornecer energia. Porém, dependendo do tipo, podem ter outras funções, como no caso das fibras.
Um grande problema é quando os carboidratos complexos sofrem refinamento. Até chegar a nossa mesa, perderam grande parte de suas funções benéficas, pois o refinamento elimina suas fibras, vitaminas e sais minerais. Os principais carboidratos que passam por este processo são o arroz e o trigo. Esses estão presentes em diversos produtos como macarrão, biscoitos, cereais matinais e pão.
O refinamento aumenta a absorção dos carboidratos. Por isso é importante substituir os alimentos refinados pelos alimentos integrais. O alto consumo de carboidratos tem refletido no aumento dos casos de obesidade e diabetes em todo o mundo. Isso porque o ser humano passou de uma dieta rica em proteínas e fibras, quando caçava animais e colhia frutas e sementes, para uma dieta na qual o carboidrato está presente em todas as refeições
A Tapioca é o amido extraído da mandioca em forma de fécula. Possui um sabor neutro e um poder de geleificação muito alto. Por este motivo é muito usado na culinária como espessante, tanto para doces, como para salgados, diferente do amido de milho.
A farinha de tapioca possui quase nenhuma fibra e proteína. Essa é composta quase 100% por carboidratos. Seu valor nutritivo é muito baixo, mas no entanto ela não possui glúten. Assim, pode substituir outras farinhas nas dietas de quem quer um refeição glúten free (livre de glúten).
A farinha de tapioca fornece uma parte do carboidrato em forma de amido resistente. Este tipo de amido que não é digerido, ou seja, não é quebrado em forma de glicose, para ser absorvido pelo sangue.
Pesquisas têm mostrado que, em geral, níveis moderados de consumo de amido resistente é bem tolerada por pessoas saudáveis. Além disso, também oferece muitos benefícios para melhorar alguns dos muitos problemas de saúde mais comuns hoje em dia, tais como:
Veja o quadro comparativo abaixo, segundo o manual de contagem de carboidratos da SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes:
Alimento | Medida Usual | g | CHO(g) | Calorias |
Farinha de Tapioca com coco e açúcar | Colher de Sopa Cheia | 25 | 21 | 107 |
Pão de Forma Branco | Unidade | 25 | 12 | 62 |
Pão de Forma de Aveia | Unidade | 25 | 11 | 59 |
Pão de Forma de Centeio | Unidade | 27 | 13 | 75 |
Pão Francês | Unidade | 50 | 28 | 135 |
Tapioca Pronta | Unidade Peq | 100 | 43 | 174 |
Agora que você sabe que diabético pode comer tapioca sim, use e abuse (com muita consciência) de receitas divertidas quando for consumir a tapioca. Mas como nem só de tapioca é composta a alimentação do diabético tenho uma dica especial que quero te dar.
A falta de informação sobre alimentação é um problema bastante sério e que incomoda muitos diabéticos. Por este motivo eu escrevi o Livro Digital “Alimentação Sem Restrição”. Este livro vai te mostrar como você pode comer comidas que adora e ainda assim manter os níveis de glicose controlados. E claro, aliar uma boa alimentação à prática de exercícios.
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Agradeço por ajudar nós pessoas leiga q carrega um fardo como o diabete, e deixamos de usufruir e degustar das coisas boas da vida e assim vivemos em limitações de comer e beber é muito triste.
Obrigada pela dica!