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Diabetes e esporte: atletas gêmeas mostram que esse é um caminho possível

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Foto: Arquivo pessoal

Conheci as gêmeas Gabriela e Daniela Arantes no último sábado (22), em um encontro de blogueiros promovido pela farmacêutica Roche. Aos 29 anos, ambas têm diabetes tipo 1, mas acima de tudo, muita disposição para o esporte. Gabriela é diabética desde os 19 anos. Daniela, desde os 29. O diagnóstico de Gabriela veio depois da morte do pai (em decorrência de um câncer). As duas já tinha iniciado a faculdade de Educação Física. Antes disso, já se dedicavam ao esporte. Na adolescência, jogavam futebol e chegaram a fazer parte da seleção brasileira sub-17.

Antes mesmo do diagnóstico de Daniela, as duas decidiram a estudar a doença e sua relação com a prática esportiva. Perceberam os benefícios para os controles glicêmicos, e fizeram o trabalho de conclusão do curso sobre o tema. Depois de de formadas, montaram, em São Paulo, uma assessoria esportiva que também atende pessoas com diabetes. Na opinião delas, o diabetes não limita ninguém. “É só se adequar, fazer os ajustes necessários. Continuo levando a mesma vida de antes”, conta Daniela para uma plateia admirada com o pique das moças.

As duas fazem uso de bomba de insulina, inclusive nas corridas, e nunca deixaram de participar de uma prova por conta da doença. Já correram diversas provas: 10km, de aventura, meias maratonas e maratonas.

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Em outubro, Daniela participa da Maratona Medtronic Twin Cities, realizada na cidade norte-americana de Minneapolis (no estado de Minnesota), exclusiva para portadores de dispositivos médicos. Já Gabriela concorre na prova de 10 milhas, por conta de uma inflamação no pé. “O legal dessa corrida que vamos participar é que ela mostra que você pode levar uma vida normal apesar de ser dependente de um dispositivo médico. Eu preciso de um objetivo para seguir em frente e o esporte me proporciona isso”, disse Daniela em entrevista ao site do Globo Esporte.

A Maratona Medtronic Twin Cities  deste ano será dia 7 de outubro, com 25 corredores de nove países. Todos usam algum tipo de dispositivo médico.

Durante o encontro de sábado, as gêmeas narraram algumas de suas aventuras e como tiram de letra e com muito bom humor os percalços durante as provas. O relato delas aliviou as mães de crianças e adolescentes com diabetes tipo 1.

São exemplos como esse que nos dão força a seguir em frente, sem abrir mão dos nossos sonhos.

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