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quinta-feira , 3 de outubro de 2024

Diabetes: Domando um tigre a cada dia

Li alguns comentários na internet a respeito do filme “João e Maria: Caçadores de bruxas”, e fiquei sabendo que o filme apresenta o personagem de João como diabético porque comeu muitos doces. De cara já vemos que o filme foi feito por pessoas que desconhecem o assunto diabetes. Ninguém se torna diabético por comer doces demais. Mas, não vamos dar ibope ao que não merece. Se podemos tirar alguma coisa boa disso, é que, mesmo com informações erradas sobre diabetes, o filme abre espaço para discussões, e também para que se divulguem informações corretas a quem não domina o assunto.

Na verdade, aproveito a polêmica para falar sobre outro filme: “As Aventuras de Pi”. Um filme que, na minha opinião, também fala sobre diabetes. Só que de uma maneira diferente, bem diferente. Aqui, claro, é a minha interpretação do filme. Cada um pode ter a sua, e divergir da minha. Mas, voltando ao filme, ele conta a história de um jovem, que após um violento naufrágio numa viagem com sua família, sobrevive ficando à deriva num bote com um tigre. Você deve estar se perguntando: “O que o imenso mar, um garoto, um bote e um tigre podem retratar sobre diabetes?”. Muita coisa!!

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Quem convive com o diabetes sabe que precisamos domar um tigre dentro de um bote em alto mar quase todos os dias. Que precisamos de tempo para pensar, aprender, elaborar estratégias e nos adaptar às adversidades, assim como o jovem fazia estando em alto mar. Que ocorrem imprevistos, perdas, e tempestades inesperadas. Que ficamos muito zangados e desesperados, às vezes. Que precisamos tirar forças, não se sabe de onde, para seguir navegando com esperança. Que aquilo que pensamos ser nosso maior inimigo, pode nos tornar uma pessoa melhor. E que, mesmo não acreditando, sobreviveremos para contar e recontar nossa história.

Mas, com certeza, “As Aventuras de Pi”, vai muito além dessas simples reflexões. Um filme belíssimo, que fala também sobre como nos colocamos diante das dificuldades, de como, mesmo náufragos, podemos ter momentos de serenidade, encantamento e aprendizado. A grande lição que o jovem Pi nos oferece, com seu otimismo e fé, é que devemos sempre estar abertos para aprender.

Até mais!

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3 Comentários

  1. Elizabeth florentino Diabética ha 43 anos

    Obrigada Simone, sem querer vc me passou uma força, um insentivo pois vou ter que enfrentar um cateterismo e quando a médica me falou eu simplesmente desabei. Mas acredito que Deus vai me ajudar e vai dar tudo certo. Abraços.

  2. gostei da sinopse,vou assistir.Parabéns é disso que precisamos,incentivos pois não é fácil,sou diabética ha mais de vinte anos e agora começam a aparecer as sequelas,enfartei no ano passado mas graças ao pronto atendimento estou bem.A luta diária continua.

  3. Carol Freitas Diabética

    Simone, que texto bacana!!! Bem isso mesmo que disse podemos trazer o filme para nossa realidade e matar o nosso tigre com serenidade, encantamento e aprendizado… Adorei!!!

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