Dia Mundial da Alimentação: por um mundo sem fome

É triste, mas uma em cada 8 pessoas vai dormir com fome todos os dias no mundo. Nós fazemos parte de uma população privilegiada que pode escolher o que come, apesar do diabetes, e quando come. Somos uma parcela da população que tem acesso a produtos dietéticos, por exemplo. E a uma rica e extensa possibilidade de escolhas. Hoje, no Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro, é dia de lembrar que 870 milhões de pessoas no mundo, mais de quatro vezes a população do Brasil, não tem o que colocar no prato.

Felizmente, a boa notícia é que este número vem caindo nas últimas duas décadas. Entre 1990 e 1992, chegou-se a um bilhão de famintos no mundo. Mas ainda há muito a ser fazer. Este ano, o tema do Dia Mundial da Alimentação – celebrado desde 1981 no dia 16 de outubro, para comemorar a criação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação na mesma data, em 1945 – é “As cooperativas agrícolas alimentam o mundo”. Trata-se de uma forma de valorizar e promover o trabalho de pequenos produtores locais, que têm o papel de reduzir custos de produção e promover ações de sustentabilidade e acesso ao alimento.

Este dia é para conscientizar o conjunto da humanidade sobre a difícil situação que enfrentam as pessoas que passam fome e estão desnutridas, promovendo em todo o mundo a participação da população na luta contra a fome. Todos os anos, mais de 150 países celebram este evento. Nos Estados Unidos, 450 organizações voluntárias nacionais e privadas patrocinam o Dia Mundial da Alimentação e em quase todas as comunidades existem grupos locais que participam ativamente. Durante o Dia Mundial da Alimentação, celebrado pela primeira vez em 1981, ressalta-se cada ano um tema em que se focalizam todas as atividades.

O site norte-americano do World Food Day traz ideias de como trabalhar o tema, de como apoiar esse dia tão importante, ideias de ações concretas, às vezes pequenas, mas que podem fazer a diferença se replicadas em cada canto do mundo onde haja gente passando fome. Vale a pena conferir e se envolver.

Somos parte dos sete em cada oito que podem escolher o que colocar no prato, mesmo que haja certas limitações. Nosso papel é fazer com que essa outra pessoa, que ficou de fora desse círculo, possa ter direito à alimentação. Isso é cidadania global.