Com a Páscoa chegando, o coração chega a palpitar de tanta ansiedade e dúvida a respeito do chocolate que se pode comer quando tem diabetes, né?! Mas não fique assim, abaixo vou explicar algumas curiosidades sobre chocolate e diabetes. Continue lendo e não tenha surpresas (ruins) nessa celebração tão bonita!
Chocolate Amargo e AVC: “Oi?”
Estudo diz que o cacau diminui risco de AVC, pois contém antioxidantes que alteram fluxo sanguíneo.
A poucos dias da Páscoa, a boa notícia que o chocolate amargo pode fazer bem ao organismo e à saúde alegra qualquer apaixonada por essa delícia. Mas vá com calma, o seu consumo tem que ser moderado.
Para que você entenda melhor sobre essa afirmação, uma pesquisa recente descobriu que comer uma barra por dia tem efeito direto no cérebro e reduz o risco de acidente vascular cerebral. \o/ O estudo publicado na revista Neurology mostra, pela primeira vez, como o chocolate afeta os vasos sanguíneos.
Pesquisadores da Universidade de Glasgow mediram a velocidade do sangue, que flui através da maior artéria do cérebro, enquanto pessoas comiam chocolate deitadas.
O chocolate teve um efeito sobre os níveis de dióxido de carbono que afetou os vasos sanguíneos: o fluxo de sangue melhorou, o que impactou de forma positiva nas células do órgão, concluíram.
O líder do estudo resumiu: “o consumo de uma barra de chocolate foi associado com uma mudança na rigidez dos vasos sanguíneos. A redução no risco de AVC é dada pela mudança no comportamento do fluxo sanguíneo”.
Atenção!
Os flavonoides benéficos, encontrados na planta do cacau, são antioxidantes que contribuem para a prevenção de doenças cardíacas. Mas, por outro lado, o chocolate tem elevado teor de açúcar e gordura que pode causar obesidade, outro fator de risco para ataques cardíacos.Por isso, mais um vez reforço, nada de exagero, fique atento aos detalhes!
Chocolate e Diabetes
Em 2010, na Reunião Anual da Associação Européia para o Estudo de Fígado em Viena e Áustria, uma pesquisa espanhola apresentou o seguinte estudo: Comer chocolate amargo reduz os danos aos vasos sanguíneos de pacientes com cirrose hepática e também reduz a pressão arterial no fígado.
O chocolate “escuro” contém poderosos antioxidantes que reduzem a pressão sanguínea pós-prandial no fígado associado aos vasos sanguíneos danificados do fígado, ou seja, disfunção endotelial. O estudo também mostra que comer chocolate amargo pode exercer efeitos benéficos adicionais em todo o organismo.
Chocolate Amargo e Colesterol
Pesquisa diz que o chocolate amargo, rico em cacau, pode ajudar as pessoas com diabetes a controlar o colesterol, reduzindo riscos de doenças cardiovasculares em geral.
As substâncias antioxidantes, presentes no alimento, reduzem os níveis de colesterol ruim e aumentam o bom colesterol.
O estudo realizado na Hull University, publicado na última edição do jornal Diabetic Medicine, diz que o chocolate amargo contém alta concentração de cacau, é rico em polifenóis (substâncias que estão se mostrando extremamente benéficas) e pode ajudar quem tem diabetes a controlar os níveis de colesterol.
Durante a pesquisa, um grupo de 12 voluntários com diabetes tipo 2 recebeu barras de chocolate diariamente – algumas enriquecidas com polifenóis, outras não. Aqueles que ingeriram as barras enriquecidas apresentaram uma pequena queda nas taxas de colesterol LDL, o colesterol ruim, e um aumento no nível do colesterol HDL, o bom colesterol.
Atenção!
Os estudos que apresentaram significados positivos da ação benéfica do chocolate amargo NÃO PODEM ser vistos como um sinal verde para liberar a combinação chocolate e diabetes.
Críticos afirmam que “os benefícios são muito pequenos quando comparados aos riscos que a quantidade de gordura e de açúcar, presentes no chocolate, pode representar às pessoas com diabetes”.
Recomendação Nutricional
Vários são os estudos científicos que mostram o benefício do chocolate amargo em relação às doenças cardiovasculares, comuns em pessoas com diabetes. Porém, não há dúvida quanto o efeito maléfico do açúcar e das gorduras para a saúde dos mesmos, portanto, seu consumo deve ser moderado e de preferência orientado por um nutricionista.
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