Ana Carolina Souza, popularmente conhecida como Ana Carolina (Juiz de Fora, 9 de setembro de 1974) é uma cantora, compositora, empresária, arranjadora, produtora e instrumentista brasileira de Pop, Pop Rock, Bossa Nova, Samba eMPB. Conquistou 4 vezes o Prêmio Multishow de Música Brasileira, 3 vezes o Troféu Imprensa e 1 vez o Prêmio TIM de Música. O primeiro disco foi lançado em 1999: nove álbuns e cinco Digital Versatile Disc, vendendo dois milhões de discos; consagrando-se como uma das cantoras que mais vendeu na década de 2000.
O primeiro álbum, Ana Carolina, lançou o single “Garganta”, marco na carreira. Com os sucessivos álbuns lançados, Ana Carolina conta com inúmeras canções de sucesso, dentre as quais: “Quem de Nós Dois”, “Encostar Na Tua”, “Uma Louca Tempestade”, “Rosas” e “Carvão”. Em 28 de novembro de 2005, a partir do projeto promovido pela casa de espetáculos “Tom Brasil“, Ana Carolina e Seu Jorge lançaram, juntos, um álbum, Ana & Jorge: Ao Vivo, desse, foram extraídas as canções “Pra Rua Me Levar” e, o grande sucesso, “É Isso Aí (The Blower’s Daughter)”.
Em 2009, a cantora completou 10 anos de carreira, lançando o álbum N9ve, no qual destaca-se a canção “Entreolhares (The Way You’re Looking at Me)“, num dueto com o cantor, compositor e pianista americano John Legend. A canção alcançou o topo da Billboard Hot Songs (Rio de Janeiro), e o 34° na Billboard Hot 100 Airplay. No mesmo ano, lançou a coletânea de canção, Ana Car9lina + Um, com duas canções inéditas e participação de vários cantores, entre eles, Maria Gadú, Maria Bethânia, Roberta Sá, Totonho Villeroy, entre outros. Nesse mesmo ano, a cantora inicia a turnê mundial do álbum e planeja a gravação de mais um DVD, que poderá ser gravado em Belo Horizonte, cidade onde iniciou a carreira.
Ana Carolina nasceu no dia 9 de setembro de 1974 em Juiz de Fora (Minas Gerais). Logo aos dois meses de idade perdeu o pai, que morreu de trombose. Ana declarou que é fruto de uma traição ao dar uma entrevista se referindo a uma música sua que recebe o mesmo nome “Traição” no mais recente álbum, N9ve. Ana tem um irmão e uma irmã (Selma que é 14 anos mais velha). A avó cantava em rádio, o avô em igreja, os tios-avós eram músicos.
Dizem as más linguas, que ela teve um affair com o forrozeiro Luiz Gonzaga, quando ele era soldado em Juiz de Fora, ele era soldado raso – mas não me pergunte se foi antes ou depois de conhecer meu avô. | — contou Ana Carolina, em entrevista para Jô Soares, em 6 de Junho de 2008; e também àRevista Veja em 21 de dezembro de 2001.[4] |
A mãe era proprietária de um salão de cabeleireiro e, Ana fazia do local seu palco, usava como microfone um rolo de cabelo e cantava versos de Caetano, entre outros. Morava no bairro Granbery, e estudou no Instituto Granbery da Igreja Metodistaa maior parte da vida.
Com apenas 16 anos descobriu ter diabetes, depois de emagrecer 6 quilos de uma hora para outra, ter enjoos e depois de ser internada descobriu a doença quando a glicemia chegou a 600. Aos 12 anos, começou a tocar violão, sozinha, apenas ouvindo, inspirada pelos também mineiro João Bosco.
A influência musical vem de berço – a avó cantava em rádio e os tios-avós tocavam percussão, piano, cello e violino. Ana Carolina cresceu ouvindo ícones da música brasileira, como Chico Buarque, João Bosco e Maria Bethânia; e da música internacional, como as cantoras Nina Simone, Björk eAlanis Morissette. Ainda na adolescência, iniciou a carreira de cantora apresentando-se em bares da cidade natal. Conhecida pelo registro vocal grave ou contralto, porém, pode alcançar notas relativamente agudas, portanto, tendo uma grande extensão vocal [carece de fontes]. Isso a ajudou muito na carreira, possibilitando-a interpretar uma ampla variedade de músicas e estilos[carece de fontes].
Começou profissionalmente aos 18 anos nos barzinhos da cidade com o repertório de Jobim, Chico, Ary Barroso e outros clássicos. Em entrevista, Ana diz que a experiência em bares foi, para ela, uma escola, além de cantar sucessos do rádio, cantava outras canções.
Foi quando Ana Carolina conhecera Luciana David e Keley Lopes, duas estudantes de Comunicação, que gostaram do que ouviram e se tornaram suas empresárias. Então, começaram a surgir convites de mais bares nas cidade vizinhas e, acompanhada sempre pelo amigo e percussionaista Knorr, rodou alguns quilômetros da Zona da Mata mineira. Nesse tempo, Ana começou a compor, contudo essas não foram interpretadas tão cedo.
Ana fez um cursinho pré-vestibular no Colégio e Curso Meta ingressando na faculdade de Letras, na Universidade Federal de Juiz de Fora, onde cursou por pouco tempo.
Conforme o tempo foi passando, Ana ia se tornando mais conhecida, até o dia em que foi convidada para participar em apresentações maiores, como na abertura do concerto da Orquestra Internacional de Ray Conniff, em 1997.
Posteriormente, o italiano Máximo Pratesi convidou alguns artistas para se apresentarem em Roma. Além de Ana, convidou o grupo de mpb da cidade, o Lúdica Música. No Rio, onde assinariam o contrato, Pratesi descobre que Ana era diabética, desistindo de fechar o negócio. No Rio, Ana, muitas vezes, ficava hospedada na casa da amiga Cássia Eller.
Fiquei triste num primeiro momento, mas depois agradeci por não ter ido, pois o fato de eu ter ficado aqui me permitiu crescer e amadurecer na música, a ponto de gravar meu primeiro disco anos depois e ser sucesso no Brasil | — Ana Carolina |
Depois de realizar várias apresentações em Belo Horizonte, um rapaz chegou ao camarim com a letra de uma música que compôs enquanto a assistia. Esse rapaz, era o compositor gaúcho, José Antônio Franco Villeroy que se tornaria um dos melhores amigos e parceiros de Ana, a música era “Garganta” – música que foi o primeiro sucesso da carreira da cantora. “Depois me lembrei que conhecia Totonho, eu tinha ido a um show dele no Rio, no Mistura Fina, e adorei, tanto que comprei os dois discos independentes dele.“, recorda.
“Eu levo uma vida muita boa, muito normal, com os cuidados que tem que se ter com o diabetes. Eu me preocupo muito com o avanço da doença, principalmente porque mais de 34 milhões de brasileiros têm diabetes e não sabem”
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