Todos os dias, notícias sobre diabetes são publicadas nas mais diversas partes do mundo. Graças à internet, hoje podemos acessá-las sem sair de casa. Invariavelmente relatam resultados de pesquisas, surgimento de novos medicamentos ou tratamentos e, o mais comum, falam do espantoso aumento do número de novos casos de diabetes em seus respectivos países.
E durante as buscas que realizo para selecionar estas notícias para meu site, uma delas, discreta e isolada em meio de tantas, me chamou a atenção. Falava de algo polêmico que é a cura do diabetes. Pelo fato da publicação não se originar de um jornal especializado em diabetes ou mesmo da área de Saúde, a notícia não foi muito replicada, perdendo-se no meio de tantas outras.
Dizia a reportagem que uma nova e promissora pesquisa, dividida em duas etapas, sugeria a possibilidade de uma cura para o diabetes. Pesquisadores do Diabetes Research Institute da Universidade de Miami encontram-se no meio de um estudo que envolve a aplicação de injeção de células produtoras de insulina a partir de doadores de órgãos em pacientes diabéticos.
Na segunda fase, já em andamento, os médicos irão criar um mini-órgão para substituir o pâncreas de um paciente. “É um tratamento para a diabetes agora, mas vai ser uma cura quando pudermos fazê-lo sem medicamentos anti-rejeição,” disse Dr. Camillo Ricordi que lidera a pesquisa.
Ainda de acordo com o Dr. Ricordi, espera-se uma verdadeira cura num prazo provável de 5 a 10 anos.
A notícia é curta, mas a esperança é grande. E desde que me tornei diabética, apesar de escutar até com certa frequência que um dia os cientistas iriam descobrir esta cura, confesso que ao ler tal notícia, tive uma ponta de esperança nesta real possibilidade, tamanha firmeza das palavras do Dr. Ricordi.
Ao mesmo tempo, uma luz amarela se acendeu em minha mente, freando um pouco meu otimismo, pois se ao final as coisas não darem certo, a desilusão não será tão grande. Por isso sempre é bom saber que neste mesmo minuto, dezenas de outras pesquisas, nos mais diversos laboratórios em todo o mundo, buscam a mesma coisa, a cura do diabetes.
Eu iria adorar se esta cura viesse por acaso, assim meio que de repente, como a invenção da penicilina, ou mesmo como o descobrimento da gravidade por Isaac Newton, no famoso episódio em que uma maçã caiu sobre sua cabeça. Por que não um outro cientista descuidado não poderia descobrir, sem querer, a cura do diabetes?
O bom da vida é isso, quando menos se espera chega uma boa notícia.
Raquel Limonge
Infelizmente hoje vivemos num mundo onde as descobertas passam pelo capital, os grandes laboratórios mandam, se houver um cientista descuidado descobrindo algo, haverá sempre um laboratório muito atento, para que nada atrapalhe o seu lucro.
Raquel,
Me chamo Reginaldo Arcanjo Cordeiro. Não sou diabético. Mas é como se fosse. Meu único filho, ENZO, é portador de diabetes desde os nove meses de vida. Hoje, com oito, Enzo é um garoto fantástico. Convive muito bem com seu pequeno probleminha. Mas assim como vc, vivo procurando “aquela” notícia: “DIABETES AGORA, TEM CURA!”. Esse dia está próximo. E quando chegar, faremos festa.
Parabéns pelo blog. Serei seu leitor.
Grato,
REGINALDO CORDEIRO.
O que voce pode informar sobre transplante de celulas tronco como tratamento de diabete? Ouvi alguma noticia assim , mas não consegui ver a reportagem completa
Parabéns Raquel!!
Você nos deixa sempre com a esperança viva,pois sei o quanto é dificil conviver com esta doença que mais se parece com um cupim…consome silenciosamente.Tenho uma enorme dor no peito em ver meu filho com 13 anos sendo rejeitado em times de futebol por ser diabético…ele amaaaaa jogar e sabe jogar,foi escolhido por um time daqui da minha região onde moro,masssss: quando ficaram sabendo dispensaram e isso o deixou cabisbaixo e sem motivo para se cuidar…Me disse que se este tipo de rejeição podia ter????O que posso dizer minha amiga???Ah! como será bom se esta cura viesse logo…
Abraços e obrigada!!!
Marilda Bueno-jaú-SP
Sou diabética a + ou – 35 anos, usuária de Bomba de Insulina a 12, e sempre ouvi ao longo desse anos que de 5 a 10 anos a cura poderia surgie, na boa já gazem 35 então eu acredito que tenham pessoas com o propósito de encontrar a cura, mais não acredito que isso aconteça pra mim , por exemplo, mais p/ tantos mais novos que vemos e sabemos, ainda á uma chance enorme de cura. Tenhamos Fé nos estudiosos, se pode-se viver relativamente bem com AIDS, p.q. não com diabétes???/