Você sabe o que é selênio? Ele reduz em 24% o risco de diabetes tipo 2

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A presença de selênio, um mineral com importante ação antioxidante, diminui o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, segundo estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Harvard, em colaboração com cientistas da universidade de Yeungnam na Coréia, publicado na revista científica Diabetes Care.

O estudo analisou, durante anos, os níveis de selênio em dois grupos de indivíduos: 3.630 mulheres e 3.535 homens, todos saudáveis. Uma análise das lascas de unhas desses indivíduos mostrou que o aparecimento de diabetes tipo 2 incidiu mais nas pessoas com baixos níveis de selênio comparativamente a pessoas com níveis mais elevados deste mineral. O estudo concluiu que níveis mais altos de selênio estariam relacionados a uma redução de 24% no risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Os estudiosos também observaram que os participantes com maiores níveis de selênio ingeriam mais grãos integrais e consumiam menos gordura saturada, álcool e café. Ou seja, a presença de selênio também estaria relacionada a hábitos alimentares e estilo de vida mais saudáveis.

O que é o selênio e onde encontrá-lo?

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Como já dissemos acima, o selênio é um mineral com importante ação antioxidante, essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento.

Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia mostrou que o consumo adequado, 55 microgramas por dia – que pode ser encontrado em apenas uma castanha-do-pará, mais recentemente chamada de castanha-do-brasil – já seria suficiente para elevar em 65% o teor de selênio no sangue.

O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade; para o melhor funcionamento da tireóide e também estaria ligado à capacidade do organismo de se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.

Mas atenção, enquanto a deficiência de selênio está relacionada à mialgia, degeneração pancreática, sensibilidade muscular, maior suscetibilidade ao câncer, o excesso – consumo além do recomendado – também traz prejuízos consideráveis, como: fadiga muscular, colapso vascular periférico, congestão vascular interna, unhas fracas, queda de cabelo, dermatite, alteração do esmalte dos dentes, vômito.

Converse com seu médico ou com um profissional de nutrição sobre isso. Ele poderá orientá-lo quanto a outras fontes desse mineral.

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