1) Todo diabético é obeso. O diabetes tipo 1 acomete jovens, geralmente nas primeiras duas décadas de vida, e não tem relação com o peso. Também existem pacientes com o tipo 2 da doença que são magros, cujo organismo possui resistência à insulina por fatores genéticos ainda desconhecidos.
2) A aplicação de insulina causa dependência química. Não se trata de dependência química, mas de necessidade vital. Sem insulina, muitos pacientes morreriam. Isso não significa que eles sejam viciados na substância.
3) Produtos diet e light estão liberados. Nem sempre. No caso dos diet, é preciso checar se são mesmo indicados para dietas com restrição de açúcar (existem produtos diet para pessoas que não podem ingerir sódio ou proteínas, por exemplo) e se eles não têm alto teor de carboidratos ou gordura saturada, que também devem ser evitados. Os produtos light não são obrigatoriamente livres de açúcar ou de qualquer outro nutriente. Eles podem ter apenas um teor reduzido. Por isso, qualquer consumidor, e principalmente quem sofre de diabetes, deve sempre checar a tabela nutricional presente
na embalagem dos alimentos.
4) Comer muito doce provoca a doença. O hábito de comer açúcar demais (além de gordura e carboidratos), a hereditariedade e a falta de atividade física são fatores de risco para diabetes do tipo 2. Não dá para apontar apenas os doces como culpados.
5) A doença faz parte da velhice. A ocorrência de diabetes tipo 2 aumenta com o decorrer da idade, o que não significa que todo idoso será diabético. E hoje em dia crianças e jovens têm desenvolvido a enfermidade cada vez mais cedo, pelo fato de não exercitar o corpo e comer produtos com excesso de açúcar, carboidratos e gordura.
6) Diabéticos não podem beber álcool. O consumo de álcool é permitido, mas deve ser feito com cuidado: de forma moderada e nunca de barriga vazia, para não provocar hipoglicemia (queda na taxa de açúcar no sangue). Evite bebidas com açúcar.
7) Diabéticas não podem engravidar. As diabéticas só precisam manter uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos para não engordar demais e seguir com rigor as orientações do médico sobre as formas de controle dos níveis de glicose no sangue.
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Muito bom este blog.Adorei as dicas estou sempre ligada,pois sofro de diabétes tipo 2.
Sucinta e oportuna a matéria. Sou diabética tipo I desde os 31 anos (no meu caso a doença apareceu um pouco mais tarde). Nunca fui gorda. Hoje estou com 44, faço atividade física, tenho um bom controle glicêmico, mas não sou santa! Me aborreço muito quando estou bebendo e algum inconveniente vem perguntar "diabético pode beber?". Faltou apenas esclarecer que o tipo I da doença é provavelmente uma forma autoimune, não tem nada de emocional! Este é outro comentário que me aborrece: "O que aconteceu pra vc ficar diabética? Deve ter sido emocional".
Gostaria de saber se uma pessoa com índices de 170mg de glicose no sangue corre graves riscos no futuro.