Dieta e Nutrição

Raspberry no Controle da Obesidade e Diabetes Tipo 2

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Raspeberry ou Framboesa vermelha é uma planta que cresce na Europa e Ásia. Seus frutos vermelhos são consumidos frescos, cozido em sobremesas ou conservados em calda e geleias.  As frutas e folhas da framboesa vermelha têm sido usadas durante séculos para tratar a gengivite, a anemia, doença cardíaca, doenças respiratórias, cãibras musculares e diarreia.

A diversidade de fito-nutrientes com ação antioxidantes e anti-inflamatórios existentes na framboesa é verdadeiramente notável, e poucas frutas consumidas são capazes de nos fornecer tamanha diversidade.

Ações da Framboesa:

  • Aumento do metabolismo das células de gordura;
  • Diminuição da digestão e absorção da gordura;
  • Ação antioxidante, mantendo a pele mais jovem;
  • Diminuição da resistência à insulina.

Framboesa possui em sua composição um fito-nutriente chamado Rheosmin, também conhecido como cetona da framboesa (Raspberry Ketones), que atua na perda de peso e na diminuição de gordura no fígado.

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Rheosmin ou Cetona da Framboesa aumenta o metabolismo de nossas células de gordura, além de diminuir a ação da Lipase pancreática, enzima responsável pela digestão da gordura, liberada pelo pâncreas.  A diminuição da ação desta enzima leva a menor digestão e absorção de gordura pelo nosso organismo.

A Framboesa é rica em antioxidante, que diminuem a ação dos radicais livres, mantendo a pele mais jovem.

A Framboesa, com seus vários fito-nutrientes, também é capaz de ajudar na regulação do açúcar no sangue de pessoas obesas com Diabetes tipo 2, através de 2 mecanismos:

  1. Ativando a Adiponectina, hormônio produzido pelas células de gordura de nosso organismo, que age diminuindo a resistência à insulina, melhorando sua ação. Em pessoas obesas com Diabetes Tipo 2, a adiponectina não é produzida em quantidade suficiente.
  2. Bloqueando a ação da enzima Alfa-Glicosidase, que é a enzima chave responsável pela transformação dos carboidratos ingeridos em açúcares no aparelho digestivo, levando a uma menor absorção de glicose pelo intestino e consequentemente  a elevação da glicose no sangue pós-refeição.

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