O suor é produzido pelas glândulas sudoríparas da pele e é transportado até a superfície cutânea através de ductos. É composto principalmente de água, mas também contém sal (cloreto de sódio) e outras substâncias químicas. Quando um indivíduo sua muito, a perda de sal e de água deve ser reposta
A produção de suor constitui um dos principais mecanismos que o organismo dispõe para controlar a temperatura do corpo, adaptando-a as alterações internas ou externas, para que não ultrapasse determinados limites. A sudorese ajuda a manter o grau de umidade na pele adequada. Ele também é responsável por manter o corpo frio. Por essa razão, os indivíduos suam mais quando faz calor.
Onde a produção do suor é controlada?
A atividade das glândulas sudoríparas é controlada por um centro termorregulador situado no hipotálamo (pequena glândula dentro do cérebro) que, através do sistema nervoso autônomo, determina, entre outras respostas, um aumento da secreção de suor quando a temperatura do corpo aumenta em demasia, devido a fatores internos ou a uma temperatura ambiente muito elevada. A febre e os esforços físicos provocam um aumento generalizado do suor, igualmente perceptível quando a temperatura externa ultrapassa os 25 °C.
Principais alterações na produção do suor
A sudorese excessiva (hiperidrose) pode afetar toda a superfície cutânea, mas ela é freqüentemente limitada às palmas das mãos, plantas dos pés, axilas ou virilhas. Geralmente, a área afetada torna-se rosada ou branco-azulada, especialmente a dos pés.
As mãos e os pés úmidos são uma resposta normal à ansiedade. No entanto, a sudorese generalizada, intensa e freqüente justifica um exame médico, pois ela pode ser um sinal de hiperatividade tireóidea, de uma concentração sérica baixa de açúcar ou de uma alteração do hipotálamo.
É comum se manifestar quando a pessoa sente-se pressionada ou muito nervosa, como em uma entrevista para emprego, em uma prova escolar, em uma apresentação com platéia, reuniões formais, etc. Esta situação causa muito constrangimento, modificando até hábitos sociais e profissionais.
É uma doença de causa desconhecida que se apresenta através da erupção de bolhas nos pés e nas mãos, geradas provavelmente devido à retenção de sudorese entre as células da epiderme. É caracterizada pelo aparecimento de erupções cutâneas de caráter reincidente. São formadas vesículas (bolhinhas muito pequenas), isoladas ou confluentes (aglomeradas), com conteúdo viscoso.
Quando o líquido sofre ressecamento, formam-se crostas e, quando as lesões involuem, formam-se escamas. Portanto, conforme a fase evolutiva da disidrose será observada a presença de vesículas, crostas ou escamas.
O desconforto gerado pelas lesões é extremamente variado, embora a coceira (prurido) seja uma queixa freqüente. A disidrose pode ser completamente assintomática, coçar pouco, coçar intensamente, apresentar ardor quando há fissuras na pele, e assim por diante.
Suor de mau odor, sobretudo nas axilas, pés e região inguinal, que costuma ser provocado pela ação das bactérias que habitam na superfície cutânea, ao gerarem e ao decomporem o suor através da libertação de produtos odoríferos.
Quando o problema se localiza nos pés, o tratamento consiste em manter medidas de higiene rigorosa, lavar os pés diariamente com água morna, especialmente entre os dedos, com sabonete contendo antisséptico. Secar muito bem os pés, entre os dedos com toalha macia e complementar com a utilização de desodorante e talcos especiais.
É importante ainda, usar meias de algodão, pois absorvem melhor o suor. Trocá-las sempre que estiverem úmidas. Manter os calçados limpos, internamente. Alternar o uso do calçado, uma vez que leva mais de 24horas para secar. Colocar os calçados no sol também é recomendado.
• Anidrose
Diminuição ou ausência de produção de suor. Podem evidenciar-se em determinadas patologias da pele (psoríase, esclerodermia), alterações hormonais (hipotireoidismo, diabetes), alterações do sistema neuro-vegetativo e em determinados problemas neurológicos (acompanhado por paralisia) e intoxicações.
Como o suor auxilia na manutenção da umidade da pele, quando a produção é insuficiente ou, ausente, a pele fica extremamente seca, com uma aparência esbranquiçada, podendo ocorrer coceira, irritação.
Nos diabéticos este problema é relativamente comum, devido à neuropatia, que acarreta lesão nos nervos, leva a perda do tônus vascular, promovendo uma vasodilatação, causando a redução da nutrição aos tecidos. Leva também a anidrose (diminuição de suor) tornando a pele ressecada e com fissuras (rachaduras) que são portas de entrada para infecções.
Algumas medidas para contornar este problema
Quando a pele torna-se muito ressecada, é fundamental:
Todas estas alterações devem ter acompanhamento médico, para determinar as causas e também o tratamento, que varia de caso a caso. O dermatologista é o profissional especialista nesta área.
Cuide de sua pele. Ela é essencialmente nossa proteção.
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