Com o passar dos anos as alterações fisiológicas no corpo da pessoa idosa podem influenciar no seu consumo alimentar.
Destacam-se as alterações na percepção sensorial como: paladar, olfato, visão, audição e o tato; as alterações no aparelho digestivo como: dificuldade de mastigação, diminuição na produção de saliva; alterações na função do estômago e intestino que ocorrem com o avanço da idade e a diminuição da sensação de sede. Dentre todas essas alterações a diminuição do paladar e do olfato são os que mais afetam o apetite do idoso, porém as modificações quem ocorrem no estômago e no intestino, acabam prejudicando ainda mais o estado nutricional da população idosa, pois interferem na absorção de nutrientes.
É importante também, reconhecer outros fatores, além dos fisiológicos, que também afetam o consumo alimentar dos idosos e são eles: a situação social, econômica e familiar em que vivem, suas condições físicas e mentais para desempenho de atividades, a presença de doenças, o uso de medicamentos e seus aspectos culturais e religiosos. Percebe-se que com o envelhecimento diversos fatores dificultam a avaliação nutricional do idoso como os citados acima, da mesma forma, existe também uma dificuldade para a realização da intervenção dietética nestes.
Na avaliação geriátrica, o estado nutricional é uma das condições clínicas mais importantes, pelo fato da sua alta relação com a morbi-mortalidade desse grupo da população. Essa avaliação é um processo diagnóstico, onde os principias itens avaliados são os aspectos clínicos, as variáveis psicossociais e a capacidade funcional do idoso. Por apresentar características próprias, a avaliação nutricional do idoso diferencia-se da avaliação dos indivíduos adultos.
Convêm observar e avaliar, durante a realização do exame físico, o estado geral do paciente, o estado de consciência, a saúde emocional, irritabilidade, postura, estado de hidratação, frequência cardíaca e respiratória, pressão arterial, sinais de depleção nutricional, compleição física, capacidade funcional, tônus, orientação do tempo e espaço, cor e textura da pele, presença de lesões, anormalidades nas unhas, quantidade de pêlos e textura e distribuição dos cabelos, dados necessários para uma avaliação subjetiva do estado nutricional.
O exame físico de um idoso deve iniciar-se logo no primeiro contato e busca avaliar carências nutricionais e sinais de desnutrição. É importante observar a expressão facial, respiração, atividade, locomoção e a sua atitude. Depois direciona a avaliação para a detecção de deficiências nutricionais, conmfirmando o diagnósticos com exames bioquímicos.
A avaliação nutricional geriátrica é considerada complexa em razão da influência de uma série de fatores. Portanto, esta avaliação deve incluir: história clínica detalhada, exame físico, antropometria e composição corporal, história alimentar atual, pesquisa de antecedentes alimentares, ou seja, dos hábitos alimentares com a ajuda da anamnese alimentar, exames bioquímicos, diagnóstico nutricional e prescrição dietética, contemplando a situação clínica e nutricional do paciente, com pesquisa de carências específicas e a utilização de padrões de referências específicos, possibilitando uma intervenção nutricional adequada.
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Preciso, mais que urgente, de um cardápio alimentar para manhã, almoço e janta.
Seria´possível remetê-lo?
Muito obrigada
Selma
Selma,
O ideal seria a procura de um profissional da área de nutrição. Este profissional poderá montar um cardápio para você baseado em seus hábitos alimentares.