Maternidade, meu esporte radical

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Uns escolhem subir o Everest. Outros percorrer uma maratona no deserto do Atacama. E os que mergulham em cavernas submersas, profundas e escuras? Tem aqueles que preferem saltar de paraquedas, bungee jumping, ou alpinismo. Ah, o paraglider é bem radical também. Fora o skyline, o esqui, o surf, o snowboard, e outros tantos…

Bem, fiz minha escolha. De todos os esportes radicais escolhi a maternidade. O quê? Ora, ela me desafia diariamente, me exige concentração, empenho físico e mental. Posso praticá-la todos os dias. Manhã, tarde, noite e madrugada. Durante as refeições, na hora do banho, até lendo um livro posso me exercitar no maternar.
Recordes são batidos todos os dias. Vitórias inesperadas e recompensadoras a todo momento. Na hora do maior desgaste um simples beijo renova todas as energias. Que isotônico, que nada! Barrinha de proteína? Meu energético é um sanduíche mordido e babado que ficou no prato do meu filho.

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Alongamento? Da alma e do coração. Eles ficam flexíveis e fortalecidos.
Roupa apropriada para a prática? Desde um pijama, até um salto alto com tubinho preto (se um dos filhos for menino, claro que um par de tênis facilita muito).
Dieta? Exige a mais balanceada do mundo. Sim, você vai estar balançando de lá para cá enquanto come. Por vezes, você vai comer caminhando, falando, correndo, gritando. Detalhe: quase sempre comida fria.
Equipamentos necessários? Exige um bom colo, livros de histórias, um pouco de risadas, e cosquinhas. Tempo e paciência são fundamentais.
Treinos? Bem, geralmente ocorrem desde a hora em que você desperta pela manhã, até o anoitecer. Eu diria, sinceramente, que eles são ininterruptos. Até durante os sonhos seguimos treinando.
Limite para a prática? Nenhum. Esporte para a vida toda. Depois que começamos não tem como parar.
Dicas, revistas especializadas, livros, ou aplicativos? Existem milhares. Mas nenhum vai saber mais da sua prática do que você mesma. Esse esporte só rende bons resultados quando nós nos responsabilizamos pelo treinamento. Não quando nos preocupamos com batimentos cardíacos, e sim em como nosso coração pulsa a cada sorriso, a cada conquista, a cada queda, a cada choro, a cada beijo dos nosso filhos.
A maternidade é o esporte radical que mais nos faz superar desafios pessoais (e também nos coloca em situações inusitadas em momentos inapropriados).
Eu pratico. Viciei nessa adrenalina.

Simone Del Fabbro Vollbrecht

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