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Dieta balanceada pode afetar positivamente a duração do sono

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Um estudo publicado no periódico Appetite, que recebeu destaque da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, aponta relação entre a alimentação e sono. Os pesquisadores analisaram os grupos conforme o número de horas de sono: sono muito curto (menos de 5 horas por noite), sono curto (5 a 6 horas por noite) sono normal (7 a 8 horas por noite) e sono longo (9 horas ou mais por noite) .

Quando olharam variedade de alimentos ingeridos por esses grupos, verificaram que foi mais elevada no grupo de sono normal e menor no grupo sono muito curto.

Houve diferenças entre os grupos na ingestão de proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais, mas quando os pesquisadores analisaram utilizando ferramentas estatísticas verificaram que as diferenças foram em grande parte impulsionadas por diversos de nutrientes essenciais.

A análise revelou que, em comparação com a dieta do grupo de sono normal, o grupo de sono muito curto foi associado a uma menor ingestão de água da torneira, de licopeno (presente em alimentos que são vermelho e cor de laranja, por exemplo tomates) e carboidratos totais.

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O grupo de sono curto foi associada à menor ingestão de vitamina C, de água da torneira, de selênio (encontrados em nozes, marisco e carne), e maior ingestão de luteína / zeaxantina (encontrado em legumes de folha verde).

O grupo de sono longo foi relacionado a menor ingestão de colina (encontrada em ovos e carnes gordas), teobromina (presente no chocolate e chá), gordura saturada e carboidratos totais, e um maior consumo de álcool.

As relações não se alteraram levaram em conta outros fatores que podem explicar essa relação, tais como dados demográficos, sócio-economia, atividade física e obesidade.

O estudo não dá ainda uma resposta sobre caso essas pessoas mudassem a sua dieta se isso afetaria o seu padrão de sono. “Esta será uma área importante a explorar no futuro, como sabemos que a duração do sono curto está associado a ganho de peso e obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares”, salienta Michael A. Grandner, um dos autores do estudo. Normalmente as pessoas que dormem muito também têm problemas de saúde. “Se pudermos identificar a combinação ideal de nutrientes e calorias para promover o sono saudável, a comunidade de saúde tem o potencial de fazer uma diferença importante na obesidade e outros fatores de risco cardiometabólico”, ele insiste.

Saiba mais:http://www.journals.elsevier.com/appetite/

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