Toda mudança brusca na rotina de atividade física de uma pessoa com diabetes deve ser acompanhada por um profissional de saúde, de preferência por uma equipe multidisciplinar. Uma pessoa sedentária não pode passar a corredor profissional de um dia para o outro.
É preciso fazer toda a avaliação e os exames necessários e começar devagar. Por exemplo, começar a caminhar dez minutos por dia, de forma lenta, e ir aumentando gradualmente o tempo, depois a velocidade, é muito mais prudente. E conversar com o seu médico sobre isso é melhor ainda.
O que nos anima a incluir uma rotina de atividade física em nosso dia a a dia, em especial para o diabetes tipo 2, é a possibilidade de manter a glicemia sob controle sem a necessidade do uso de medicamentos. Aliando a uma dieta equilibrada, o jogo fica perfeito. E se esse for o caminho, o controle sobre a doença passa a ser seu. Para ajudar nossos profissionais a encontrar o melhor tratamento, precisamos monitorar sempre. Só assim poderemos conhecer o nosso organismo, saber como ele se comporta, qual o impacto da alimentação que estamos tendo e da atividade física. Precisamos monitorar também para observar se temos hipoglicemias, se são constantes, em que momentos elas acontecem.
Um diário é o que proponho. E não faltam aplicativos para computador e celulares, como o Glicemias On Line, que facilitam e muito a nossa vida. Vale a pena conhecer. Caso seja avesso à tecnologia, anote num caderno, faça uma tabela manual mesmo. O importante é anotar tudo. O monitor ou medidor de glicose é nosso aliado e é essencial na vida de um diabético. Não é item supérfluo. Tem de estar na nossa bolsa, no bolso, na nossa vida o tempo todo.
E o médico, então, esse tem de ser nosso amigão. Sim, não é exagero. Você tem de ter a liberdade de falar tudo com ele e de perguntar tudo. Tem gente que tem medo de levar bronca do médico e nem vai às consultas. Procure um profissional que esteja de acordo com a sua personalidade. Se você não gosta de levar bronca, mude de atitude, ou de médico. Se escolher mudar de médico, esteja aberto a um bate-papo franco. Por mais que ele não te dê bronca, vai ter de te convencer, de alguma forma, a mudar alguns hábitos, mesmo que de forma gradual.
Se a sua situação financeira permite agregar outros profissionais ao tratamento, excelente. Nutricionista, profissional de educação física, psicólogo… são todos muito importantes para acompanhá-lo nessa caminhada. Mas a pessoa mais importante em todo esse processo é você. Você precisa estar engajado com o diabetes para ter sucesso no tratamento. Pense nisso.
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Todos os textos publicados aqui estão sob a proteção da Lei do Direito Autoral Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
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