Dicas de como ensinar uma criança a comer

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No nosso útlimo post sobre alimentação, falamos sobre a importância da educação na alimentação das crianças.

E agora? Como colocar tudo em prática? O que realmente devemos fazer para estimular a criança a comer melhor?

Abaixo seguem algumas dicas:

Cardápios coloridos: As cores dos alimentos ajudam a compor a apresentação dos pratos e são ótimas para atrair a atenção e o apetite da criança. Lembre-se: primeiro comemos com os olhos e isso não é diferente nas crianças.

Montagem do prato: As preparações devem ser sempre diversificadas, assim como seus acompanhamentos. É interessante, montar o prato de diferentes maneiras, com os alimentos em posições contrárias aos dias anteriores, principalmente quando se trata de arroz e feijão. Varie os tipos desses alimentos, como: feijão carioca, feijão preto, feijão branco como salada, arroz branco, arroz com açafrão e arroz com brócolis. Use sua criatividade! Faça desenhos, carinhas…

Alimentos preferidos: Sempre que possível, inclua nas refeições da criança os alimentos de maior preferência, assim ela aceitará com mais facilidade os outros alimentos. Atenção! A presença de alimentos preferidos não impede que o prato contenha novas preparações e/ou alimentos previamente rejeitados, muito pelo contrário.

Importância da alimentação: Na medida do possível, explique para a criança a função dos alimentos, a importância de cada grupo alimentar, o porquê a dieta deve ser tão variada e não conter apenas biscoitos ou chocolates. Introduza na hora da refeição assuntos ligados a uma boa nutrição.

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Modo de preparo do alimento: A família e a criança não precisam ter cardápios diferentes ou preparações separadas. Os alimentos usados habitualmente pelos adultos devem ser também consumidos pela criança pequena. Recomenda-se, neste caso, adaptar a preparação de acordo com a faixa etária do seu filho. Uma nova elaboração no preparo dos alimentos faz com que as crianças aceitem, com mais facilidade, o que lhe for oferecido. Cozinhe ou desfie as carnes ao invés de assar ou grelhar, prefira legumes cozidos e frutas macias na sobremesa.

Refeição em Família: Completando a questão anterior, é interessante que os pais façam o consumo dos mesmos alimentos que seus filhos. Coloque no seu prato e no da criança todas as opções do cardápio oferecido no dia, mesmo que esse contenha algum alimento que a criança rejeita. Uma das maneiras, se não a mais importante, de aprendizagem da criança é o espelhamento em seus pais. A criança copia e observa tudo que os pais estão fazendo. Não adianta fazer a criança comer algo que você mesmo não come.

Insistir com as Novidades: Nem sempre a criança concorda em comer uma preparação que lhe é oferecida pela primeira vez. Algumas precisam provar o mesmo alimento de 8 a 10 vezes antes de aceitá-lo e incluí-lo nos seus hábitos alimentares.

Participação Culinária: Envolver a criança na escolhas e no preparo dos alimentos. Exemplo: Leve-a ao sacolão para ajudar nas escolhas de frutas, verduras e legumes, permitindo que ela leve uma de sua preferência ou mesmo uma novidade. Ensinar a criança a fazer uma salada de frutas, assistirem uma preparação de bolo e mexer nos alimentos.

Autonomia: Deixar a criança controlar o quanto comer. Não forçar! Respeite a sensação de saciedade da criança. Já o número das refeições ao dia pode ser imposto pela família. Deixar a criança comer sozinha, oferecendo ajuda ocasionalmente. Preparar os alimentos de forma que a alimentação seja fácil para ela.

Respeito: Não forçar a criança e nem castigá-la no caso de recusar se alimentar. É melhor deixar que ela não coma do que tornar a ocasião um momento de desentendimento e insatisfação para filho e pais. Respeite a decisão da criança, mais tarde ela irá te procurar para alimentar, nessa hora ofereça opções, mas sempre de refeições saudáveis.

São pequenas atitudes e escolhas dos pais que fazem a diferença na formação de um bom hábito alimentar pelos seus filhos. Aprendendo desde cedo o conceito de saúde e nutrição a criança cresce com maior consciência e, uma vez, realizada a educação alimentar de seus filhos o previne de mais tarde viver um processo de reeducação alimentar, principalmente se ligado a uma patologia.

 

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