Atividade Física na Infância: Cuidando das Nossas Crianças

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Quando somamos a atividade física, a alimentação saudável, a genética e ao meio-ambiente favorável, faz com que a criança atinja seu potencial de crescimento e desenvolvimento, consequentemente, a um bom nível de saúde.

A criança que pratica atividade física tem melhor qualidade de vida que as demais. Ela controla seu peso, melhora a sua capacidade cardiorrespiratória, melhora o sono e o humor, trazendo benefícios imediatos e futuros.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem se preocupado com a prevenção da obesidade, por achar que ela já é uma epidemia mundial. No Brasil, segundo dados o IBGE, nos últimos 30 anos, aumentou em 35% a proporção de crianças e adolescentes acima do peso. Isso acontece não só pela herança genética, mas pela vida mais sedentária e ausência de estímulos dos pais à pratica de atividades físicas e a uma rotina alimentar.

Prática de Atividade Física Regular Reduz Risco de Diabetes Infantil

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Estudos mostram que crianças obesas que se exercitam de 20 a 60 minutos por dia têm redução de gordura corporal e de resistência à insulina.

Parece pouco, né? Mas vinte minutos de atividades físicas diárias é tempo suficiente para diminuir o risco de uma criança obesa desenvolver a Diabetes tipo 2. É o que constata um estudo realizado nos Estados Unidos por pesquisadores da Universidade de Georgia e recentemente publicado na Revista científica da Associação Médica Americana.

Para o estudo foram reunidas 222 crianças obesas e sedentárias, com idades entre 7 e 11 anos. As crianças foram dividas em três grupos: O primeiro foi estimulado a praticar 40 minutos de atividades físicas durante cinco dias por semana. O segundo grupo, praticou a metade do tempo, 20 minutos, durante o mesmo período. O grupo número três manteve o estilo de vida sedentário, sem atividades físicas.

Durante três meses todos foram monitorados. O primeiro grupo apresentou uma redução de 22% de resistência à insulina, um fator que pode levar ao Diabetes. O segundo reduziu 18% e o terceiro não apresentou redução ou melhora.

Após interpretação do resultado, os cientistas chegaram à conclusão de que o tempo de duração da atividade física faz diferença, mas ela não é tão grande quanto se imaginava. Ou seja, deixar o sedentarismo de lado e praticar qualquer tipo de exercício, ainda que por pouco tempo, já garante uma significativa melhora na qualidade de vida da criança.

Recomenda-se a combinação de cardápios equilibrados e saudáveis, incentivos às atividades físicas diárias e redução do sedentarismo, respeitando, os limites de cada criança.

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