Alerta: No Brasil, desinformação ainda eleva o risco de desenvolver Diabetes

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No País, segundo Ministério da Saúde, Seis em cada 10 brasileiros têm risco de desenvolver diabetes e, ainda, região Sudeste concentra a maioria dos casos.

 

Em uma pesquisa realizada neste ano, 2013, pelo laboratório da Abbott em uma parceria com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) revelou que seis em cada 10 brasileiros têm risco significativo de desenvolver Diabetes Mellitus. Ainda de acordo com os resultados, as pessoas com idade entre 30 e 39 anos, seguida por mulheres e moradores  do Rio de Janeiro são os que apresentam maior risco para desenvolver a doença.

A pesquisa ouviu, ao todo, quase 700 pessoas, com idade superior a 18 anos e moradores das cidades de São Paulo ou do Rio de Janeiro.  Do número total, 306 entrevistados formaram o grupo da população em geral, outras 306 pessoas formaram o grupo dos diabéticos e pré-diabéticos e, os restantes, somaram 80 pessoas que compuseram o grupo dos profissionais de saúde.

A pré-diabetes é uma condição que, embora seja favorável ao desenvolvimento da diabetes mellitus e de outros problemas de saúde, é completamente reversível por meio de mudanças no estilo de vida, que envolver a alimentação e a prática de exercício físico.

Apesar de 81% dos entrevistados do grupo sem a doença afirmarem ter um amigo ou conhecido com diabetes, somente 3 entre 10 já ouviu falar nesta condição de pré-diabetes, pode-se notar ainda um grau de desinformação. É o que confirmamos no parágrafo abaixo.

De acordo com médico, Dr. João Eduardo Salles, endocrinologista associado da SBD e professor, ainda há muito desconhecimento sobre o diabetes, o que adia o tratamento e aumenta a chance de outros problemas de saúde.

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O médico completa: – Todo paciente diabético hoje já passou pelo estágio de pré-diabetes e nunca soube. Por isso, é importante fazer o diagnóstico precoce porque o pré-diabetes é reversível.- Lembrando que o a Diabetes uma fez instalada não é reversível.

Embora os entrevistados estejam cientes das complicações causadas pelo diabetes, 61% admite ter um conhecimento insuficiente dos possíveis métodos de prevenção da doença. Já para os diabéticos e pré-diabéticos, os profissionais de saúde desempenham o papel mais importante e com maior credibilidade no fornecimento das informações sobre a prevenção e o controle da doença, seguido pelo boca a boca de família e amigos.

A importância da Educação em Diabetes, realizada pelos Profissionais de Saúde crescem a cada dia, assim como deveria crescer a busca por tais informações. Mesmo porque as informações seguidas boca a boca são repletas de mitos.

O controle do peso corporal e a mudança de hábitos alimentares foram apontados como os maiores desafios enfrentados por 56% dos pacientes entrevistados. No entanto, o endocrinologista, Dr. Salles reforça que mudança de hábitos alimentares é fator número um para o sucesso do tratamento, seja qual for o tipo da diabetes. – Nossos pacientes mais bem-sucedidos no controle do diabetes e pré-diabetes fazem da dieta saudável e de outras mudanças no estilo de vida uma prioridade. – completa.

De acordo com a IDF (sigla em inglês referente à Federação Internacional do Diabetes), 370 milhões de pessoas no mundo têm diabetes e, se nenhuma atitude for tomada, 1 em cada 10 terão a doença em 2030. Ainda, segundo a entidade, o Brasil tem cerca de 10 milhões de pessoas com diabetes e este número só tende a aumentar.

E AGORA, COMO REVERTER ESSE QUADRO?

Para reverter essa situação a melhor maneira de prevenir à diabetes é ter um estilo de vida saudável.

Tanto no caso do paciente já diabético assim como o pré-diabético e o indivíduo saudável, a EDUCAÇÃO é a melhor forma de prevenção. A educação tem por objetivo treinar alguém na prática de um novo comportamento até que este se torne habitual, isto é, até à criação de um novo hábito.

Os grandes eixos da educação do diabético reportam-se à alimentação, à autovigilância (peso, glicemias diárias), à tomada de consciência para os sinais de alarme das complicações agudas (hipoglicemia, cetoacidose diabética) e forma de atuar e à gestão da medicação.

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